EDIÇÕES DO FESTIVAL

Bela Flor
Cultura Urbana
Fábrica da Água
Liberdade / Serafina
Multiculturalidade
Muro de pintura livre
Museu da Água
Sustentabilidade
ANA COSTA
Arquivo Municipal
Betesga
BIGOD
Bisco Smith
BORDALO II
Coletivo RUA
CRACK KIDS
D*FACE
Dedicated Lisboa
Eko Primeiro
FAHR021.3
FLED
Gonçalo MAR
HAZUL
Hesp
Hibashira
HUARIU
IAmEelco
Jacqueline de Montaigne
João Murta
João Varela
Juan Jose Surace
KIÃ
KRUS
LOS PEPES
Mabel Vicentef
Manoel Quitério
METIS
Miguel Brum
Moami
Monk
MOTS
Mr. Greb
Myslo
Nanski Punanski
NARK
NEVERCREW
Nia Fase
OBEY SKTR
ODEITH
OutIAM
OZEARV
Patrícia Mariano
Pedro Podre
POZER
RÁDIO QUÂNTICA
Rita Cabaço
Rocket01
SKOOLA
SMILE
Snow
Stom500
TAMARA ALVES
Thiago Mazza
Thunders Crew
Tosco
TRAFFIC
Typru
V4 Fat Heat
V4 Mikolaj Rejs
V4 PAUSEr
V4 RCLS
WEK
Zurik
Exposição
Filme
Instalação
Intervenção
Mini Muro
Oficina
Programação
Talk
Visita Guiada
Workshop

MURO LX_2021, o Muro que nos reúne.

 

Lisboa é mais uma vez palco do Muro, Festival de Arte Urbana. Nesta 4.ª edição, a arte urbana ocupa a Freguesia do Parque das Nações, a parte mais oriental da cidade de Lisboa, que se recriou e conquistou uma nova centralidade a partir do projeto cultural e urbanístico da Expo’98.

 

Cultura Urbana, multiculturalidade e sustentabilidade são os temas que inspiram mais de 60 artistas a intervir em espaço público, sob o mote o Muro que nos (re)úne.

 

Consagrados e emergentes, individualmente ou em coletivo, portugueses e estrangeiros, residentes e nómadas urbanos, durante dez dias, todos estão na rua, e o público pode ver e acompanhar a criação de novas intervenções artísticas em Lisboa, considerada uma cidade de referência internacional no contexto da arte urbana.

 

De um modo orgânico, este Muro desdobra-se em vinte e cinco intervenções de grande escala, três exposições, duas instalações e um workshop, distribuídos por vários pontos do território, como um desafio à multiplicação do nosso olhar sobre a cidade, sobre as comunidades, e sobre nós próprios enquanto Humanidade.

 

O ponto de encontro, a Gare do Oriente, é também uma porta de entrada para o Muro LX_2021. Daí, irradiam três núcleos programáticos: Sustentabilidade na zona envolvente da Gare do Oriente e na Avenida de Pádua, Cultura Urbana no Parque Tejo e Multiculturalidade no Casal dos Machados.

 

Através de um conjunto de intervenções, exposições e instalações, os artistas do núcleo Sustentabilidade apresentam propostas à cidade, que são também visões e statements sobre as práticas e as vivências na atualidade. Aqui encontramos temas universais, com real impacto à escala global, como as alterações climáticas, energia, ecologia, poluição sonora e visual, contaminação das águas, salvaguarda de ecossistemas, economia circular, reciclagem e reutilização de recursos, entre outras questões associadas à proteção e revitalização dos recursos naturais e do meio ambiente e, por consequência, fundamentais à sobrevivência do planeta e do ser humano. Odeith, Bordallo II, Crack Kids, Jacqueline de Montaigne, Krus, The Plastic Hike, Fahr021.3, Thiago Mazza, Rita Cabaço e os quatro artistas do Grupo Visegrado - Mikołaj Rejs, Fat Heat, Tomáš Junker aka Pauser e Dupla RCLS, são os autores das obras que nos despertam para este urgente olhar sobre o mundo e do necessário reencontro com os valores mais essenciais.

 

O núcleo da Cultura Urbana, no Parque Tejo, traz a dimensão da intermediação entre práticas artísticas, sociais e desportivas em espaço público, e a forma como a sociedade e as cidades de hoje são habitadas e experienciadas, através da interseção entre os diferentes domínios. As intervenções nos pilares da Ponte Vasco da Gama, nos campos de basquetebol e no skate park, traduzem este encontro. Neste núcleo encontramos o writer português Odeith, a writer columbiana Zurik, e os artistas Nuno Viegas, Trafic e o coletivo Thunders, que inclui Bray, Chure, Monster, Klit, Mar e Mosaik.

O Casal dos Machados, núcleo da Multiculturalidade, propõe um olhar sobre as comunidades e as diferentes culturas, cruzando estes temas com valores prementes como a liberdade, a diversidade e a igualdade, através de intervenções de grande escala, em empenas de edifícios e muros, realizadas pelos três vencedores do Open Call lançado internacionalmente no âmbito do festival - Juan José Surace, MOTS e Rocket01 – , e pelas obras dos Colectivo Rua, D*Face, IAmEelco, Los Pepes, Mabel Vicentef, Nark, Pedro Podre e Stom500.

 

O poder criativo dos artistas urbanos expressa-se no Muro LX_2021 através da reunião de distintas técnicas, como desenho, pintura, ilustração, graffiti, 3D, design, tipografia e escultura cruzando-as com o território e a identidade do lugar onde se inscrevem, seja em empenas, atravessamentos pedonais e rodoviários, lojas, pilares, muros ou espaços abandonados.

 

De encontros e de reencontros - dos lugares, das artes, dos artistas e das pessoas - construímos o Muro LX_2021, uma malha que se expande e abraça Lisboa e o Parque das Nações, sempre com a arte urbana ao centro.

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