Manoel Quitério, há 18 anos que vem desenvolvendo projetos com populações vulneráveis, imigrantes, refugiados e pessoas em situação de indigência urbana. O seu trabalho destina-se a expressar a essência de viver numa cidade transformada em não-lugar, falar das contradições de quem busca na beleza e nos sentidos um abrigo, um descanso da realidade, às vezes dura demais, nas periferias. São obras que exploram os modos com que a arte pública pode atuar na identidade de um povo, os desafios de trabalhar socialmente pela inclusão e garantir o direito à geração de narrativas para povos vulneráveis, e de como se criam as memórias para pessoas que perdem, institucionalmente, o direito à memória. Tem obras realizadas em 22 países.